O bispo dom Edson Oriolo divulgou uma carta de agradecimento aos padres representantes de diversas pastorais diocesanas pela disponibilidade e acolhimento de sua sugestão sobre uma iniciativa que visa transformar a Cúria Diocesana em um centro de propostas e dinâmicas de Evangelização.
O projeto consiste criar um expediente na Cúria Diocesana, por meio de atendimento presencial dos padres, que exercem a função de assessores eclesiásticos das pastorais diocesanas, definindo estratégias e ações que refletem nos serviços existentes nas paróquias e comunidades de toda área episcopal.
O objetivo é facilitar o acesso e oportunizar o diálogo, troca de experiências e aperfeiçoamento dos serviços. Os atendimentos iniciaram nesta quinta-feira, 12 de março de 2020 e se repetirão a cada mês. O agendamento deve ser feito através da Secretaria de Pastoral da Cúria Diocesana. O número de telefone para contato é: (32) 3441-2008.
Dom Edson sugeriu ainda que, num primeiro momento, o foco é rever os objetivos, estratégias e metas de cada pastoral diocesana, para dar mais clareza nos passos que serão dados em sequência. Destacou a importância da formação e motivação das equipes paroquiais e diocesanas, formada por representantes de cada forania, sintonizando o trabalho global (diocese) e local (foranias, paróquias, comunidades eclesiais-missionárias).
Leopoldina, 9 de março de 2020.
Prezados padres coordenadores,
Agradeço aos senhores pela disponibilidade com que acolheram minha sugestão e a prontidão com que elaboraram o organograma para a presença em nossa cúria diocesana. Trata-se de uma iniciativa despretensiosa, mas que quer assinalar um novo tempo na caminhada pastoral da Igreja de Leopoldina.
A presença/expediente na cúria diocesana tem um profundo significado eclesial, na dinâmica da comunhão e da diocesaneidade. É, por assim dizer, um marco simbólico na caminhada da pastoral coordenada, na sua operacionalização e, sobretudo, para demonstrar a importância deste trabalho no todo diocesano.
Creio que será um momento rico na troca de experiências, construção de passos e escuta da realidade. Ao menos, não haverá quem possa dizer que nossas pastorais existem apenas vitualmente ou “no papel”. Naquele momento, alguém, em comunhão com os demais organismos diocesanos, estará trabalhando, com dedicação exclusiva, para que a pastoral aconteça: há nisso grande significado simbólico e prático.
Num primeiro momento, penso que poderíamos nos dedicar a rever os objetivos, estratégias e metas de cada pastoral diocesana, para que haja clareza nos passos que daremos na sequência. Outro aspecto primordial é a formação/motivação das equipes paroquial e diocesana de cada pastoral, esta última formada por representantes de cada forania. Essas equipes assegurarão que haja sintonia entre o trabalho global (diocese) e local (foranias, paróquias, comunidades eclesiais-missionárias).
Diante dos desafios que a Igreja enfrenta, parece muito pequena a nossa proposta, sobretudo sob o aspecto do tempo de permanência na cúria, mas creio que devamos começar de maneira mais modesta, para expandir na medida em que a iniciativa se mostrar proativa e resiliente, pois obstáculos certamente há.
Outra partilha que faço: com a presença dos senhores espero trazer mais vitalidade e dinamicidade à nossa cúria diocesana. Gostaria que ela fosse não apenas um departamento, um lugar de passagem rápida, mas um centro de convergência, funcionalidade, permanência, comunhão e diocesaneidade. A presença dos senhores e de tantas outras pessoas convidadas e reunidas pelos senhores, será o início deste processo gradativo.
Que Deus nos abençoe, pela intercessão carinhosa do Imaculado Coração de Maria.
+Edson Oriolo


