O Monsenhor Antônio José Chámel presidiu Solene Celebração Eucarística que marcou o ‘5° Encontro de ex-seminaristas do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida’, das décadas de 1960 e 1970.
Padre Antônio, como é carinhosamente conhecido, foi reitor do seminário no passado. Visivelmente emocionado, lembrou em homilia da bonita perseverança na fé dos ex-seminaristas, amor à Igreja e ao seminário localizado em Leopoldina (MG), onde muitos tiveram a oportunidade de estudar. Alguns seguiram a vocação sacerdotal, outros, no entanto, formaram-se bons cristãos leigos.
A Santa Missa foi realizada na capela do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, reunindo ainda os familiares dos ex-seminaristas. Foi concelebrada pelo padre Alessandro Tavares, atual reitor, que agradeceu o carinho de todos com a casa de formação e para com o padre Antônio. “Ele é nossa relíquia viva, nossa pérola”, elogiou.
Nos ritos finais, Monsenhor Antônio Chámel pediu para que todos rezassem por dom Edson Oriolo e demais bispos e arcebispos do Regional Leste 2 e 3, que estão na Itália, para a Visita Ad Limina Apostolorum.
O encontro de ex-seminaristas foi realizado entre os dias 13 e 16 de outubro, no Distrito de Piacatuba, onde ficaram hospedados, pois muitos vieram de fora para reencontrar os amigos e vivenciar momentos nostálgicos e, sobretudo, de espiritualidade.
Eduardo Henriques e Fernando, da comissão organizadora do evento, fizeram um agradecimento especial a todos os amigos de longa data, que se dispuseram estar em Leopoldina, juntamente com seus familiares, para vivenciar esse momento. “Foi inesquecível, trouxeram na bagagem um astral maravilhoso”, elogiaram.
Antônio Carlos Casulari Roxo da Motta estudou no Seminário Nossa Senhora Aparecida entre 1962 e 1964. Hoje é economista e está com 72 anos de idade. Nasceu em São Geraldo (MG), vivendo hoje em Osasco. “Reencontrar os amigos é uma alegria muito grande, pois permanece aquele congraçamento que tínhamos no seminário. Tivemos uma formação religiosa muita rica e hoje vendo o seminário revigorado, nos traz muita alegria”, comentou.
Corínto Novais de Morais, de 75 anos, é aposentado e estudou no seminário em Leopoldina nos anos de 1962 e 1963, quando tinha os seus 15 anos. “Lembro de vários momentos. O padre Antônio nos norteou. Ele é uma bênção, muito conselheiro, ponderado e uma inteligência fora do comum. É um grande homem, um patrimônio vivo do seminário. Estar aqui com todos os amigos da época é um momento de bênçãos e graças”, comentou.