No dia 25 de janeiro de 2021 o bispo da Diocese de Leopoldina, dom Edson Oriolo, o clero diocesano e o Povo de Deus presente neste sudeste das Minas Gerais, celebrou a reabertura do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, dedicado a formação de jovens vocacionados que ingressam na primeira fase de preparação ao ministério presbiteral.
No dia 09 de fevereiro os seminaristas foram recebidos em sua nova casa e estão adaptando-se a essa realidade da Igreja particular de Leopoldina. Além dos propedeutas, foram acolhidos os estudantes de filosofia e teologia do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Guadalupe, que estão hospedados provisoriamente em Leopoldina, até que sejam retomadas as atividades presenciais em Juiz de Fora, onde fica a sede do ‘seminário maior’.
“Toda adaptação é exigente, mas está sendo tranquilo superar esse momento, pela presença do clero na casa de formação e pela proximidade com o bispo. Tudo isso está favorecendo que transcorra da maneira mais leve possível”, comentou o padre Alessandro Tavares, reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida.
Pe. Alessandro disse ainda que as perspectivas são as melhores possíveis, pois o seminário está ganhando visibilidade e notoriedade em Leopoldina e região, sendo uma decisão acertada sua reabertura na cidade que é sede da diocese.
O Seminarista João Carlos Batista Cancela ingressou neste ano no Seminário Propedêutico Nossa Senhora Aparecida. Assim como ele, outros participaram dos encontros vocacionais no ano passado e agora estão vivenciando uma experiência de amadurecimento como propedeutas. “É um período de crescimento na minha vocação e espiritualidade. Tem sido momentos de maior intimidade com Deus e com os irmãos, além da dedicação aos estudos. Outro ponto a se destacar é a ótima infraestrutura de nossa casa de formação. Fomos acolhidos com muito carinho”, comentou.
O seminarista Márcio Nunes comentou que ficou quase um ano em casa estudando, retomando a rotina de seminário, mas agora em Leopoldina. “Residir no seminário Nossa Senhora Aparecida tem sido uma experiência singular. O rosto da Diocese de Leopoldina continuará sendo estampado na formação dos futuros padres desta Igreja particular”.
Gustavo Vaz de Melo Namorato disse que a continuidade no processo formativo junto à comunidade seminarística é muito importante, pois estão tendo a oportunidade de conviver com seus irmãos, aprofundando e aperfeiçoando ainda mais o Chamado que o Senhor colocou em seu coração. “No Seminário Nossa Senhora Aparecida temos a oportunidade de estarmos próximo de nosso bispo e padres de nossa diocese”, comentou.
Ao todo, 19 seminaristas participam diariamente das atividades coordenadas pelos formadores Pe. Alessandro Tavares Alves e Pe. Paulo Roberto Gomes, sendo tomadas medidas de segurança quanto a essa nova realidade de pandemia.
Além dos estudos acadêmicos, eles auxiliam os padres nos trabalhos pastorais de diversas paróquias da região. Também contribuem com a execução do Projeto Diocesano ‘Amigos do Seminário’, que cuida da formação dos vocacionados, fazendo com que as pessoas se sensibilizem, orem e participem deste processo de formação de nossos futuros padres.
O padre Paulo Roberto Gomes, reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Guadalupe de Juiz de Fora explicou que os seminaristas vivenciam uma rotina intensa de estudos e atividades internas, a exemplo das orações da Liturgia das Horas, Celebrações Eucarísticas na Capela Nossa Senhora Aparecida, reuniões, entre outras atividades. Explicou ainda que nos finais de semana os seminaristas realizam trabalhos pastorais nas paróquias da região, cultivando o seu crescimento pessoal e espiritual, contribuindo com o processo de Evangelização de nossa Igreja.
Dona Tereza de Jesus Morais Alves é incentivadora dos seminaristas há mais de 15 anos e assistiu a formação de muitos padres. Ela participa do projeto ‘Amigos do Seminário’, incentivando orações e a doação de recursos para ajudar o processo formativo dos seminários diocesanos.
“Participando do projeto amigos do seminário, nossa amizade tornou-se tão forte a ponto de considera-los como meus filhos. Sempre me preocupo com eles e rezo para suas vocações, ajudando-os generosamente”, comentou.
Ela ficou emocionada com a reabertura do Seminário Nossa Senhora Aparecida em Leopoldina. “Agora estou perto de nossos meninos e dos padres reitores a quem me coloco à disposição para o serviço”. E concluiu: “Sou feliz por ser católica, ser da Igreja de Leopoldina, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário e do Apostolado da Oração”.
Sobre o Seminário Nossa Senhora Aparecida
Fundado em 1947, a casa de formação de sacerdotes localizada em Leopoldina (MG) teve suas atividades paralisadas e retomadas em sua história, principalmente pelas dificuldades de manutenção dessa estrutura para abrigar os seminaristas, que recorriam a grandes centros para estudar. O trabalho persistiu até 1970, quando foram encerradas as atividades em Leopoldina.
Em janeiro deste ano, após 50 anos, o bispo diocesano, dom Edson Oriolo, resolveu reabrir o Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida. A estrutura existente em Leopoldina tem capacidade de 100 residentes, sendo dotada de salão de eventos, refeitório, estacionamento, área de lazer e outras áreas. Também abriga o Centro de Pastoral Dom Reis, onde podem ser realizadas reuniões, conferências, palestras e outros eventos de pastorais e movimentos da Igreja.

