O nosso estimado bispo diocesano, dom Edson Oriolo, celebra nesta quarta-feira, 18 de setembro de 2024, o seu sexagésimo aniversário natalício. Nesta data tão especial, o clero e todas as forças vivas da Diocese de Leopoldina manifestaram através de inúmeras mensagens o respeito e o carinho por este servo de Deus, que trabalha incansavelmente pela Igreja, em especial para esta porção do povo de Deus presente neste sudeste das Minas Gerais.
Natural de Itajubá (MG), nasceu no dia 18 de setembro de 1964. É filho de José Eugênio dos Santos e Alzira Oriolo dos Santos (Inmemoriam). Ingressou no Seminário Nossa Senhora Auxiliadora aos 13 anos de idade, sendo ordenado sacerdote da Arquidiocese de Pouso Alegre em 1990. Foi professor em diversas instituições de ensino superior e hoje, é um bispo da Igreja Católica, sendo referência na pregação de retiros em todo o Brasil, responsável também por diversas obras e artigos de sua autoria sobre gestão eclesial e tecnologias voltadas à evangelização.
Como bispo de nossa Diocese de Leopoldina, tem implementado ações significativas na formação eclesiástica, pastorais e de gestão. Neste momento em que celebramos o dom de sua vida, manifestamos a nossa alegria, agradecendo ao Senhor e demonstrando a nossa gratidão por tudo o que Dom Edson tem feito em nossa Igreja particular.
Tivemos a oportunidade de rezar junto com o nosso bispo, em celebração presida por ele no dia 13 de setembro de 2024, na pequena Capela de Santa Terezinha, localizada na residência episcopal, com a presença de representantes do clero diocesano e colaboradores da Cúria Diocesana, representando a todas as forças vivas de nossa diocese. Durante a celebração, Dom Edson fez uma bonita reflexão sobre sua trajetória vocacional, sobre o sacerdócio até chegar ao episcopado, destacando o papel fundamental de sua família ao longo de sua caminhada a serviço do Reino de Deus.
Já nesta segunda-feira, 16 de setembro de 2024, dom Edson Oriolo foi acolhido com muito carinho em sua comunidade de origem, a Igreja Matriz São José Operário de Itajubá (MG), onde foi celebrada uma Santa Missa em Ação de Graças pelos 60 anos de vida, presidida pelo próprio dom Edson e concelebrada por sacerdotes do clero da Arquidiocese de Pouso Alegre.
O padre Jésus Andrade Guimarães, que foi contemporâneo de dom Edson no seminário, disse em homilia que a missão de dom Edson na Igreja que requer renúncia e uma entrega completa, destacando a sua vida episcopal deste servo de Deus que, ao completar 60 anos, nos faz refletir sobre a sua trajetória dedicada do serviço do Reino dos Céus.
Padre Jésus fez uma comparação entre o aniversário natalício e o de ordenação, que, para os padres, existe uma fusão natural dessas duas realidades, que parecem se completar e se entrelaçar de maneira indissociável. “A vida humana, recebida no ventre de Dona Alzira e transmitida por José Eugênio, seus pais, se funde com a vida sacerdotal e episcopal, transmitida por Dom João Bosco Óliver de Faria, sob a ação do Espírito Santo. Falar, rezar e refletir sobre a vida no contexto de um aniversário é também refletir sobre a vocação abraçada e a missão assumida. Essas dimensões se unem e se confundem na pessoa de Dom Edson Oriolo, de modo que não é possível separar vida e vocação”, comentou.
O orador refletiu ainda que a vida de todos nós só encontra sentido verdadeiro quando se transforma em missão, em serviço, destacando que a vida humana, sacerdotal e episcopal são inseparáveis; uma complementa e plenifica a outra.
MANIFESTAÇÕES DE CARINHO
A senhora Andrea Rocha, amiga de infância de dom Edson Oriolo, fez um lindo testemunho sobre o ilustre filho de Itajubá (MG), o descrevendo como um menino tímido, sorridente, inteligente e muito estudioso. Cresceu na rua Felipe Pizzuto, sendo o orgulho de sua mãe, Dona Alzira, e do pai, José Eugênio. Lembrou que Dona Alzira foi uma das responsáveis pela alfabetização de muitas crianças da região, incluindo o próprio Edson, que estudou no Grupo Bouchervilhe.
Fez memória de D. Cidinha, sua mãe, que amamentou Edson, tornando assim a sua “irmã de leite”. Destacou o seu orgulho pelo amigo de infância que seguiu o caminho do sacerdócio e se tornou referência na Igreja, sendo elogiado por seu comprometimento, estudos e pela influência de seus livros, homilias e entrevistas. Em contraste, sua amiga afirma, com bom humor, que se identificou mais com as “travessuras” de um livro da infância, mas sente-se agraciada por ter um “irmão de leite” abençoado com o sacerdócio. Expressou a sua alegria por poder reencontrá-lo ocasionalmente e, neste dia especial, deixar registrada sua admiração e votos de felicidade.
DIOCESE DE LEOPOLDINA
O vice-chanceler do bispado e arquivista da Cúria Diocesana de Leopoldina, padre João Paulo Martins, em nome de todo o clero, registrou durante a Santa Missa na Capela Santa Terezinha, no palácio episcopal, uma mensagem de todo o clero e forças vivas da Diocese de Leopoldina.
Ele destacou que a vida de dom Edson e o seu ministério é um testemunho de entrega amorosa e de doação, características que a dimensão sacrificial do sacerdócio católico exige. Conforme nos ensina o Venerável Fulton Sheen: “O sacerdócio não pertence a si mesmo; ele pertence a Cristo. Cada sacerdote é um outro Cristo na terra” (Sheen, O Sacerdote Não Se Pertence).
Destacou que a liderança e dedicação pastoral têm sido de suma importância para todos na Diocese de Leopoldina e que seu lema episcopal “Anunciar as riquezas da misericórdia”, reflete uma profunda missão pastoral, centrada no anúncio do amor compassivo e generoso de nosso Deus.
Citou São João Maria Vianney, para falar do sacerdócio, afirmando que “o sacerdócio é o amor do Coração de Jesus”. “Esse amor se manifesta de forma extremamente clara em sua disposição incansável para servir tanto ao clero quanto às comunidades da nossa diocese”, comentou o padre João Paulo.
Citou ainda um dos livros de autoria de dom Edson, o “Ser Sacerdote”, que destaca na página nº 69: “Os sacerdotes, ao celebrarem a Eucaristia, agem como instrumentos do único Sumo Sacerdote. A unidade do sacerdócio é o maior dom que podemos oferecer à nossa Igreja. Essa unidade brota da comunhão com Cristo.”
Conclui dizendo que a Igreja de Leopoldina é profundamente enriquecida por essa sua capacidade de caminhar junto com o seu rebanho, de ser um sinal vivo da unidade, da misericórdia e do amor de Cristo, cumprindo o apelo do Papa Francisco, que nos chama a sermos pastores com “cheiro das ovelhas”, próximos, compassivos e presentes no meio do povo de Deus.















