A Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, em Muriaé (MG), foi elevada à dignidade de santuário diocesano. A Solene Celebração Eucarística com o rito de dedicação do novo altar foi presidida por Dom Edson Oriolo, bispo diocesano, na manhã deste domingo, 8 de dezembro de 2024, durante a Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria.
A celebração reuniu uma expressiva representação de fiéis de Muriaé e região, devotos de Nossa Senhora Aparecida, que testemunharam este marco histórico na vida da comunidade paroquial. Com a elevação a santuário, as ações pastorais e de evangelização ganharão novos horizontes, sob a liderança do pároco e reitor, Cônego Marcelo Sérgio de Barros, e do vigário paroquial, padre Luiz Neto.
Além do povo de Deus presente, participaram da celebração diversas autoridades, religiosas da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina, sacerdotes do clero diocesano e da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração. A Santa Missa contou com a concelebração do vigário geral da Diocese de Leopoldina, padre Márcio Arthur Júnior; do vice-chanceler do bispado, padre Fernando José de Freitas; do padre Augusto Nilo, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio de Muriaé; e do padre Rodrigo de Carvalho, vigário paroquial da Paróquia São José de Tocantins.
Em sua homilia, Dom Edson Oriolo destacou a importância deste momento para a diocese e para a comunidade de Muriaé, classificando-o como um dia de “Graças e Bênçãos”. O bispo recordou sua missão, confiada pelo Papa Francisco, de cuidar desta parcela do povo de Deus, contando com o apoio dos sacerdotes para o anúncio do Evangelho.
Dom Edson revelou que o pedido do Cônego Marcelo Sérgio de Barros para a elevação da Igreja Matriz a santuário foi analisado com carinho e orações. “Verifiquei que Muriaé é um lugar marcado pela religiosidade e piedade de seu povo, fruto do trabalho de décadas realizado pelos Missionários do Sagrado Coração. Hoje colhemos as sementes plantadas no passado”, afirmou o bispo.
Ele mencionou, ainda, a relevância estratégica da localização da cidade, cortada pela BR-116, uma das principais malhas rodoviárias do Brasil, que conecta as regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Isso torna o santuário um ponto sagrado de acolhimento para os inúmeros romeiros e viajantes que passam por Muriaé, especialmente durante as festividades em honra à padroeira.
Dom Edson refletiu sobre as mãos orantes da imagem de Nossa Senhora Aparecida, destacando sua fé e comunhão com Cristo. “O santuário é um lugar de crescimento na fé, na comunhão e na intimidade com Deus. Para agradar a essa Mãe, precisamos viver em conformidade com o seu Filho.
Encerrando sua homilia, o bispo conclamou todos a anunciarem o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida como um espaço sagrado de encontro, fortalecimento espiritual, celebração dos sacramentos e acolhimento maternal. “São Bernardo dizia que nunca viu alguém que pedisse algo a essa Mãe e não fosse atendido”, finalizou Dom Edson.
