A Jornada Ser Santuário: Caminhos de Esperança e Comunhão reuniu fiéis e lideranças no dia 8 de setembro de 2025, no Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, em Leopoldina (MG). Em sintonia com o Ano Santo da Esperança, o encontro foi marcado pela espiritualidade, partilha e reflexão, inspirados pela oração de São Paulo: “Que neste Ano Santo da Esperança, o próprio Deus da esperança nos preencha com alegria e paz, para que, confiando nele, transbordemos de esperança em cada passo do nosso caminho” (cf. Rm 15,13).
A formação foi conduzida pelo Padre Rodrigo Carneiro, reitor do Santuário Nossa Senhora da Agonia, da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Com mais de quinze anos de dedicação à missão junto aos santuários, o sacerdote trouxe reflexões marcantes, lembrando que muitas vezes os santuários são confundidos com paróquias, quando, na verdade, cada um possui identidade própria. “O santuário é espaço privilegiado de peregrinação, de oração, de momentos penitenciais e de devoção popular. É coração espiritual da Igreja e precisa ser reconhecido em sua missão específica”, afirmou.
Padre Rodrigo compartilhou ainda a experiência da Arquidiocese de Pouso Alegre, que reúne onze santuários e uma basílica, onde foi criado um Conselho de Santuários e uma equipe de reitoria para dinamizar a vida devocional e organizar uma linha evangelizadora comum. Em sua fala, destacou a importância da divulgação dos santuários e da valorização das expressões de fé popular, como a peregrinação, a oração do terço e os momentos penitenciais, além de citar o Motu Proprio Sanctuarium in Ecclesia, do Papa Francisco, que confere aos santuários um papel central na vida da Igreja como lugares de reconciliação, anúncio e esperança.
A Jornada foi dividida em dois momentos: na parte da manhã, participaram os sacerdotes reitores de santuários e outros padres; e, à noite, o encontro contou com a presença dos leigos e forças vivas ligadas aos santuários. Representações dos quatro santuários da Diocese de Leopoldina — Santa Rita de Cássia, em Cataguases; São José Operário, em Leopoldina; Senhor Bom Jesus, em Vieiras; e Nossa Senhora Aparecida, em Muriaé — marcaram presença no evento, fortalecendo a comunhão e o espírito missionário.
Mais do que uma formação, a Jornada Ser Santuário foi uma experiência de renovação espiritual e comunitária, que deixou como fruto o convite a olhar os santuários como verdadeiros corações espirituais da Diocese, espaços de acolhida e de evangelização onde a fé do povo se fortalece e a esperança se renova.











